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Nome completo: Marina Sabin de Souza Lima

Data de nascimento: 10/01/1997

História favorita: “O pote rachado”

Um carregador de água na Índia levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessada em seu pescoço. Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do chefe. O pote rachado chegava apenas pela metade.

Foi assim por dois anos, diariamente, o carregador entregando um pote e meio de água na casa de seu chefe. Claro, o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações. Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição, e sentindo-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade do que havia sido designado a fazer. Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o pote falou para o homem um dia, à beira do poço: 

- Estou envergonhado, quero pedir-lhe desculpas.

- Por quê?, perguntou o homem. - De que você está envergonhado?

- Nesses dois anos eu fui capaz de entregar apenas metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho da casa de seu senhor.

O homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão falou:

- Quando retornarmos para a casa, quero que perceba as flores ao longo do caminho. 

De fato, à medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou flores lindas e coloridas ao lado do caminho, e isto lhe deu ânimo. Mas ao fim da estrada, o pote ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade, e de novo pediu desculpas ao homem por sua falha. O homem, então, disse ao pote:

- Você notou que pelo caminho só havia flores no seu lado do caminho?? Notou ainda que a cada dia, enquanto voltávamos do poço, você as regava?? Por dois anos eu pude colher essas lindas flores. Sem você ser do jeito que você é, essa beleza toda não existiria. Seu defeito na verdade é sua maior qualidade!

Uma frase: Rega a alma que o corpo floresce.

Por que escolheu a ONG Sorrir é Viver? Escolhi o Sorrir é Viver por enxergar ali a humanização na medicina, uma forma de cuidar do outro, lá de dentro. Pensei que com palavras e histórias, o dia daqueles que mais precisam de um cuidado e carinho poderia mudar e melhorar um pouquinho mas percebi que a mudança maior era em mim! Não apenas aprendi histórias, como recebi, a cada aula, cada relato e atuação, uma energia transformadora, daquelas que aquecem o coração. Contar é se doar e, acima de tudo, receber. Ser Sorrir é abrir uma porta pra toda essa magia e fazer a diferença na vida de alguém e também na minha.